26 de março de 2009

Selvagens, calhaus e pinturas nas cavernas (parte 2)

Grandes animais selvagens, como bisontes, cavalos, veados e auroques (extintos hoje em dia), e outros vestígios de mãos humanas são o que normalmente se encontra com mais frequência. Desenhos de humanos são raros e normalmente mais esquemáticos em vez de realistas como os animais.

Agora sabem de onde eles vêem

Para tinta usavam ocre vermelho e amarelo, hematite, óxido de manganésio e carvão. Muitas vezes, a silhueta do animal era primeiro cravada e só depois pintada.

Normalmente interpretam-se as pinturas como sendo “magia de caça”, destinada a aumentar o número de animais (para que os pudessem caçar). Mas existem divergências.
Alguns arqueólogos e historiadores, com base nas sociedades recolectoras actuais, acreditam eram desenhados por feiticeiros pré-históricos. Estes entrariam num estado de transe e depois pintariam as imagens das suas visões, talvez com o intuito de retirarem a força dos animais representados.
Outra interpretação sugere que com base no tema central das pinturas, bem como o de outros artefactos (animais poderosos, cenas de caça perigosa e figuras femininas), deduz-se que sejam representações das fantasias sexuais de adolescentes, que compunham grande parte da população humana na altura.
Feiticeiros drogados… Adolescentes com as hormonas aos saltos… E ainda dizem que os pintores de hoje em dia são esquisitos.

Homem das cavernas ou artista actual? Adivinhem quem pintou isto.

Obrigado pela vossa atenção.

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