2 de junho de 2009

Os Perigos nos Jovens (parte 2)


Roubo de identidade, chantagem e calúnias

Uma regra que se devia ter em conta quando se usa a internet, e que é muito raro ver quem a cumpre, é o nunca mostrar dados pessoais, e muito menos fotos. A questão é “quem nunca mostrou uma foto? Quer seja no msn, no hi5 ou algo semelhante?”

Sobre a chantagem, não vale muito a pena carregar muito no assunto, já que as acções são semelhantes aos do caso de encontros, se bem que aqui há algo sobre o qual se deve ter atenção. Actividades feitas no passado, sites visitados, comentário e pontos de vista sobre assuntos podem ser usadas contra o próprio usuário, quando este não estava à espera. Isso acontece porque não podemos controlar os dados que são armazenados na Web. Mesmo os sites em que nós apenas “entramos e saímos” já contêm os nossos dados. Bem, não é que nós podemos fazer tudo exactamente como queremos, afinal, um dos problemas dos sistemas de buscas é que enquanto se procura por A, podem levar-nos a B. Mas, merecendo ou não, acabamos por colher aquilo que semeámos, resultando numa chantagem e exploração por parte de outros usuários. Geralmente isto só acontece com gente de elevado estatuto social e conhecida, mas sempre há que se ter um certo cuidado.

Quanto ao roubo de identidade, não falaremos ao roubo em si, isso será explicado mais tarde, mas sim de quando se ignora estas situações, e dá-se informações pessoais. O roubo de identidade, como o próprio nome indica, é o uso e abuso de uma identidade por parte de alguém cuja a identidade com que se identifica pertence a outra pessoa.

É muito fácil obter informações. Uma das maneiras é através das conversas e dos encontros já referidos em cima, cujo as vítimas dão as suas informações ignorando mesmo quem está a utilizar essas informações.

Outras preocupações que se devem ter é, se aparecer uma mensagem que diga para confirmar os seus dados pessoais num site, faça-o sempre através do site verdadeiro, em que se inscreveu na internet. Nunca clicar em nenhum link que apareçam nessas mensagens. Isso levá-lo-á a um site cópia do original, em que qualquer dado que escreva, não será enviado para a empresa real, mas sim para pessoas que irão usar essas informações.

Não confie em todas as páginas gratuitas (ou mesmo pagas) que existem. Algumas delas existem para que, ao inscrever-se, possam obter os seus dados pessoais.

Tenha preferência por comprar em lojas reais, ou no mínimo, lojas virtuais que realmente pertençam a cadeias de confiança. Qualquer outra loja deve ser evitada, uma vez que possam servir para roubar nºs de cartões de crédito e outros dados.

Apesar de não tão relacionado com a temática, é necessário compreender que nem todo o software (programas de computador) são fiáveis. Existem alguns que servem para instalar spywares, cujo o tema iremos abordar mais à frente.

Por fim temos as calúnias e difamações. Estes são os piores casos e são das piores formas de usar a internet, não só porque quem utiliza o computador não tem como ser o responsável, como a informação caluniosa pode ser aceite como uma verdade. A internet, não tem um sistema de controlo de informação, e como tal, qualquer coisa que coloquemos pode ser classificada de verdadeiro ou falso. Esta classificação dependerá de cada um. Neste caso, a melhor e talvez única forma de prevenir é tentar “não dar muito nas vistas” pois os alvos preferenciais são aqueles que mais polémica dão quando descredibilizados.

Aconselhamos a ver o vídeo deste site http://www.pplware.com/2008/05/29/perigos-da-internet/

E é tudo quanto às situações causadas por ignorância ou falta de cuidados sobretudo das camadas mais jovens. É muitas vezes dito aos pais para que controlem TODAS as acções dos jovens. Mas, infelizmente, isso não é do agrado de todos os adolescêntes, e eu mesmo posso confirmar isso. Existem duas acções que os pais podem fazer e que eu aconselho. Explicar os perigos da net ao seu educando, mas não apenas de umas frases preparadas ou de uns folhetos. Acredito que ao exemplificar, ou mesmo pegar numa notícia e mostra-la poderá ter mais efeito. No caso de evitar certos sites obscenos, é aconselhado que use um software de monitorização. Mas não use um simples, quanto mais difícil de acessar ou mais complexo, melhor, pois assim haverá menos probabilidades que o jovem, com uma pequena pesquisa, não consiga anular essa monitorização.

É óbvio que estas acções não serão mais eficazes que muitas que podem aparecer em sites e afins, mas pelo menos o jovem deve estar minimamente seguro sem sentir um abuso da privacidade por parte dos pais. Mas o que estes devem ter sempre em conta é que isto não “acontece somente aos outros”, e que mesmo com todas as protecções existentes, os seus filhos estarão constantemente em perigo. Colocamos aqui então algumas regras de segurança na internet que TODOS devem cumprir, e que apesar de já dever ser do conhecimento de todos, sempre é bom relembrar:

guia de segurança:
1- Não se deve dar os dados pessoais ou de familiares a ninguém.
2- Não se deve enviar fotografias pessoais para desconhecidos.
3- Não marcar encontros com pessoas que conhecemos na internet.
4- Manter em segredo as passwords.
5- Utilize passwords diferentes para sites seguros e não seguros.
6- Não entrar em sites desconhecidos ou recomendados por pessoas estranhas.
7- Ter cuidado com o download de software.
8- Não abrir mensagens de e-mail de desconhecidos.
9- Instalar um antivírus e mantê-lo activo e actualizado em permanência.
10- Consultar os extractos das contas bancárias regularmente. Se encontrar algum movimento estranho deve contactar imediatamente o Banco.”

Retirado de: http://angelaribeiro91.blogspot.com/2008/01/regras-de-segurana-na-internet.html

Muitos podem pensar que a partir do ponto 7 os riscos não passam de perigo de vírus ou similares. Mas como explicaremos brevemente o não cumprimento dessas regras pode afectar também o “mundo real” e não de uma forma positiva.

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