2 de junho de 2009

Os Perigos nos Jovens (parte 1)


Os perigos dos media e comportamentos de risco para os jovens

Geralmente estas situações apenas apresentam um perigo real quando a pessoa interage directa e virtualmente com um meio de comunicação social, nomeadamente a internet e o telemóvel. O mais habitual é ver-mos jovens adolescentes a terem certos comportamentos de risco, mesmo sabendo o quão catastrófico podem ser as consequências.

Para piorar esta situação, de acordo com o site http://tek.sapo.pt/Arquivo/jovens_europeus_conhecem_perigos_da_internet_764306.html, os jovens, quando a situação “ultrapassa os limites”, apenas apelam aos pais como último recurso, o que faz com que este problema seja ainda mais ignorado. Os casos mais conhecidos deste tipo são os casos de “encontros pela net”, em que um jovem que se encontra na internet combina com outro indivíduo, que não conhece e não sabe quais as suas intenções, um encontro.

Muitas vezes estes jovens esquecem-se que quem está do outro lado pode não ser a pessoa “fixe”, honesta, simpática e que compreende os seus problemas que eles pensam que é. Este facto pode facilmente ser justificado. Para tal voltemos atrás no tempo até 1946.

Solomon Asch realizou uma investigação em que descobriu que a primeira informação que temos de alguém é a que tem mais influência nas nossas impressões. Então, voltando para as situações que ocorrem dia-a-dia, veremos que a primeira impressão que o jovem teve dessa pessoa que conheceu na internet foi retirada a partir de um encontro em que essa pessoa podia facilmente mentir ou disfarçar o seu “ser”. O jovem, com base na primeira mentira, acreditou que a pessoa era boa, daí não ter problemas em aceitar o encontro.

O resultado desses encontros é que é imprevisivel. Tanto o jovem pode se encontrar com alguém honesto, e que realmente possa ser considerado amigo, como pode encontrar-se com um usurpador, violador, traficante de qualquer tipo, ou mesmo um raptor. E é nestas situações que os jovens devem pensar e que os pais devem preocupar-se.

Para exemplificar:

“Um reformado, de 52 anos, residente na Margem Sul, foi interceptado em Lisboa depois de marcar, via internet, um encontro com uma jovem de 13 anos. O homem tinha intenção de praticar actos sexuais com a menor, segundo adiantou fonte da Polícia Judiciária ao PortugalDiário.
A vítima e o agressor conheceram-se através da internet, onde trocaram diversas mensagens e fotografias. Na posse dessas imagens, a menor sofreu ameaças de que as mesmas seriam divulgadas, caso não comparecesse a um encontro na zona de Belém, em Lisboa.
Segundo o PortugalDiário conseguiu apurar, a denúncia destas ameaças levou a que as autoridades actuassem antes do encontro com o indivíduo, suspeito da prática dos crimes de abuso sexual de crianças.
A propósito deste caso, a Polícia Judiciária deixou alertas para os perigos que se escondem em simples trocas de mensagens ou envio de imagens a estranhos, que se conhecem online.”

Fonte: IOL Diário portugal notícia: 15-09-2008 - 17:43h

Uma outra coisa que se deve ter em conta é que, mesmo que o primeiro encontro real corra bem, depois de se ter ignorado todos avisos, este mesmo pode ser uma estratégia.

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